Eu passei horas na estrada. Horas mesmo.
Dentro do ônibus, vi poesia passando pela janela; pintura, através do pôr-do-sol.
Ainda assim, não senti o peso das horas.
Eu passei horas na estrada. Horas mesmo.
Fora do ônibus, pausas para readaptar o esqueleto a sua forma original.
Ainda assim, não senti o peso das horas.
Eu passei. As horas passaram. A estrada também.
Cheguei, enfim, ao meu destino.
29/10/12 – Cheguei em São Paulo-SP e logo busquei uma forma de ir a Piracicaba-SP.
Vim ver minha mãe, seu sorriso e o seu abraço. E é justo nestes momentos que é bom não sentir o peso das horas.
Profundo, caro amigo. Profundo.